02 dezembro, 2008

No início dos anos sessenta, o furor dos expressionistas abstractos, que dominara a cena do decénio anterior, extingue-se de repente. Em vez das grandes telas cobertas raivosamente de tinta, surgem imagens retiradas do mundo popular, desde a banda desenhada até aos géneros alimentícios vendidos nos supermercados. Passa-se, portanto, da exibição da complexa interioridade do artista para a reprodução do quotidiano óbvio, não reinterpretado, não filtrado, apenas confirmado na repetição mais ou menos fiel.